sábado, 15 de agosto de 2009

Em política, ódio prejudica quem odeia

Trechos da coluna de Mariano Grondona, no La Nacion (28).

Emanuel Kant observou que algumas paixões são tão destrutivas que "sempre" são prejudiciais e não suportam, portanto, nenhum "meio termo". Este é o caso do ódio porque, seja grande ou pequeno, sempre prejudica tanto ao odiado como ao odiador. Desde a intolerância até a vingança e o ressentimento, o ódio é executado através de diversos canais. De acordo com Kant, o ódio é condenável de qualquer ponto de vista.
Uma inquietante pergunta: não temos sido, ao longo da nossa história, uma nação de “odiadores” no meio da qual o “sectarismo", ou seja, a adesão a uma parte, como se ela fosse o todo, nos impediu cada vez mais de provar os frutos da unidade, cuja chave é que cada setor reconheça a si mesmo, igual a seu "inimigo" transformado em "adversário", como a "parte” de um "todo" universal e não como uma parte que pretende ser um "tudo separado?.

Fonte:Blog do Cesar Maia