Emanuel Kant observou que algumas paixões são tão destrutivas que "sempre" são prejudiciais e não suportam, portanto, nenhum "meio termo". Este é o caso do ódio porque, seja grande ou pequeno, sempre prejudica tanto ao odiado como ao odiador. Desde a intolerância até a vingança e o ressentimento, o ódio é executado através de diversos canais. De acordo com Kant, o ódio é condenável de qualquer ponto de vista.
Uma inquietante pergunta: não temos sido, ao longo da nossa história, uma nação de “odiadores” no meio da qual o “sectarismo", ou seja, a adesão a uma parte, como se ela fosse o todo, nos impediu cada vez mais de provar os frutos da unidade, cuja chave é que cada setor reconheça a si mesmo, igual a seu "inimigo" transformado em "adversário", como a "parte” de um "todo" universal e não como uma parte que pretende ser um "tudo separado?.
Fonte:Blog do Cesar Maia