Depois de três dias de debates, encerrou-se no dia 29 de abril a 1ª Conferência Nacional da Juventude, tendo sido definido pelos 2000 delegados eleitos em plenárias municipais e estaduais as 22 prioridades dos jovens brasileiros.
O caderno de propostas continha cerca de 500 pontos, que após o debate nos grupos de trabalho e votações, foram resumidos em 69 resoluções. Vinte e duas delas foram eleitas prioritárias e serão referência para políticas públicas.
A proposta mais votada defende o reconhecimento e a aplicação pelo Poder Público das resoluções do 1º Encontro Nacional de Juventude Negra (Enejune). O movimento negro presente no evento conseguiu angariar 634 votos para a proposta.
“Acho que o resultado reflete a boa articulação que as organizações dos movimentos juvenis negros fizeram entre eles e com as outras organizações, eles conseguiram ampliar o apoio com grupos que não necessariamente tratam dos direitos raciais”, avaliou o secretário da juventude, Beto Cury
A proposta mais votada defende o reconhecimento e a aplicação pelo Poder Público das resoluções do 1º Encontro Nacional de Juventude Negra (Enejune). O movimento negro presente no evento conseguiu angariar 634 votos para a proposta.
“Acho que o resultado reflete a boa articulação que as organizações dos movimentos juvenis negros fizeram entre eles e com as outras organizações, eles conseguiram ampliar o apoio com grupos que não necessariamente tratam dos direitos raciais”, avaliou o secretário da juventude, Beto Cury
Em segundo lugar na lista de prioridades aparece uma proposta ligada à educação. Com 547 votos, os jovens pedem que parte da verba do ensino básicoseja destinada para o modelo integral e pedagógico dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs). Em um apelo ao Congresso Nacional, os delegados elegeram como terceira prioridade a aprovação em regime de urgência da PEC 138/03, que inclui o conceito de juventude na Constituição, do Plano Nacional da Juventude e do projeto de lei que estabelece os Direitos da Juventude.
O conjunto final de propostas é diversificado e contempla reivindicações de diferentes segmentos da sociedade. Inicialmente, o regimento da conferência previa a aprovação de 21 prioridades, mas elas foram ampliadas por unanimidade na última plenária para incluir um ponto relativo aos direitos dos jovens com deficiência."O resultado deixa claro a importância de trabalharmos com a transversalidade das políticas da juventude, ou seja, ela está presente na educação, no trabalho, na cultura, no esporte, na questão dos direitos raciais, comunidades tradicionais, ela tem que ter essa universalidade que a conferência mostrou",acredita Cury.
Fonte: Agência Brasil
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