sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Bloco Que Isso Aí prepara mega comemoração para celebração dos 80 anos do Miguel Pereira Atlético Clube


O Bloco Carnavalesco Que Isso Aí?, Ponto de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, tem a honra de convidar para a comemoração dos 80 anos do Miguel Pereira Atlético Clube. Afinal, para todos nós, é impossível falar do MPAC sem que não nos venha a memória à lembrança de algum momento que tenhamos vivido no Clube, uma vez que sua história se confunde com a de todos nós, e principalmente com a de Miguel Pereira, que sempre teve sua vida esportiva, cultural, política e social ligada ao MPAC.
Sendo assim, na comemoração dos 80 anos do Miguel Pereira Atlético Clube, você é o nosso maior presente!
Por esse motivo, vimos por meio desta convidá-lo a participar da nossa celebração, que será realizado neste sábado, 11 de dezembro, a partir das 21h, através de um grande, sucesso de público em todo Rio de Janeiro, que, que trará oportunidade únicas de lazer, entretenimento e cultura a todos nós. É ele:
11/12- NELSON SARGENTO E CONVIDADOS - Contemporâneo de Cartola, Nelson Cavaquinho e Carlos Cachaça, Nelson Sargento sempre teve seu nome ligado à Estação Primeira de Mangueira, onde foi o introdutor da ala dos compositores nos anos 50. Em seu repertório, fazem-se presentes: “Exaltação à Mangueira”, “Folhas Secas”, “Alvorada” e seus grandes sucessos “Falso Amor Sincero”, “Vai Dizer a Ela” e o famoso “Agoniza Mas Não Morre", que se tornou um hino de resistência da cultura do samba carioca. Aos 86 anos, Nelson Sargento, “cidadão do mundo” (forma como é carinhosamente chamado em virtude do grande sucesso de suas músicas no exterior), apresenta-se com grandes músicos da nossa região, em uma super roda de samba, no salao nobre do MPAC, marcando assim tal comemoração, e proporcionando um momento inesquecível a todos o presentes, ao Clube ao nosso município.
Sendo assim, neste momento tão marcante na história do Miguel Pereira Atlético Clube, contamos com sua presença, como nosso CONVIDADO VIP. Afinal, sua presença engrandecerá essa importante celebração, honrando-nos com sua notável presença. E por isso, já disponibilizamos uma mesa (com quatro lugares), para que possamos ter o privilégio de comemorar este momento tão especial em sua companhia.
No mais encerramos, agradecendo à atenção prestada, e também na expectativa de que possamos ser agraciados com sua presença em nosso evento. Fica nosso telefone de contato (24-92354024/ 24-81173127), para que possamos elucidar quaisquer dúvidas, e para que também possamos confirmar a sua presença na Comemoração dos 80 anos do Miguel Pereira Atlético Clube.

Atenciosamente,

Bloco Carnavalesco Que Isso Aì?, Ponto de Cultura do Estado do Rio de Janeiro

domingo, 7 de novembro de 2010

Que Isso Aí? traz qualicação profissional para Miguel Pereira


A Associação Cultural Que Isso Aí, através de mais um ação em prol do município, celebrou convênio com a Fundação Educacional Três Rios (FETRI).
Tal parceria, que tem como objetivo a cooperação técnica e educacional entre as entidades, possibilitou a disponibilização de cursos gratuitos de qualificação para profissionais da região.
O primeiro, de técnicas de vendas, que está sendo realizado no Colégio Antônio Fernandes, teve um total de 76 inscritos em apenas dois dias, demonstrando o desejo de capacitação das pessoas, em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.
A aula inaugural teve a presença do subsecretário de Educação de Três Rios, Ary Rocha Faria, e do representante da FETRI, professor Adauto de Oliveira. Durante a cerimõnia, o presidente da Associação Que Isso Aí, Marcos Magalhães ressaltou a importância desta ação inédita, expondo o grande papel desempenhado pela FETRI, como entidade responsável pela vinda da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e de mais 4 universidades para nossa região, também agradecendo o apoio educacional do Colégio Antônio Fernandes e do Conselho Empresarial de Miguel Pereira (CEMP).

domingo, 3 de outubro de 2010

Reeleito, Cabral agradece voto de confiança e promete mais três UPPs este ano


"Quero agradecer a população por esse voto de confiança e aos partidos que compuseram nossa aliança. Esse resultado só nos anima", disse Cabral, após a divulgação do resultado.

Eleito para mais quatro anos de mandato à frente do Estado do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB) agradeceu o que chamou de “voto de confiança do povo do Rio de Janeiro” e prometeu ainda para este ano mais três novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na capital fluminense.

“Teremos mais conquistas ainda este ano com a nova UPP no morro dos Macacos, e adjacências, [morro da] Mangueira e todo o seu entorno e ainda o morro de São Carlos”, afirmou o governador reeleito, em entrevista coletiva no Palácio das Laranjeiras, sede do governo na zona sul da capital, onde acompanhou a apuração das urnas.
Todas as comunidades citadas por Cabral ficam na zona norte do Rio de Janeiro. O morro dos Macacos, inclusive, foi o local de confronto entre a Polícia Militar e traficantes, que derrubaram, inclusive, um helicóptero da corporação num conflito que deixou dezenas de mortos em outubro do ano passado.
A pacificação das comunidades do Rio de Janeiro foi a grande bandeira de campanha de Sérgio Cabral nesta eleição, quando prometeu que não haveria mais território dominado pelo poder paralelo em todo o Estado. “Esse é um comprometimento do meu governo. Vamos ainda avançar sobre [o complexo] de Manguinhos, no [complexo do] Alemão e também sobre o complexo da Maré”, prometeu.

“As pessoas têm que entender que se não houver paz, tudo o que fizermos por saneamento, educação, saúde, estará incompleto. O povo de Niterói também pode esperar, vamos chegar até o morro do Palácio, do Estado. Vamos chegar em São Gonçalo também.”, completou.

Rio de Janeiro mais forte

Na companhia do vice-governador reeleito, Luiz Fernando Pezão, do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do senador Francisco Dornelles (PP), Cabral reafirmou ainda o seu apoio a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sua principal aliada na disputa.

“Quero avisá-la que nós estaremos aqui no Rio, seremos mais fortes ainda na disputa”, afirmou Cabral, que ainda agradeceu ao presidente Lula, seu principal parceiro na união entre governo estadual e federal. “Quero dar um abraço e agradecer ao presidente, que conclui oito anos muito querido por todo o Brasil e pelo povo do Rio de janeiro”, declarou.
Ao longo de sua primeira gestão, o governador eleito teve em Lula um grande aliado, ao lado de quem colheu os dividendos políticos da indicação do Rio de Janeiro para ser sede das Olimpíadas de 2016.

Biografia

Sérgio Cabral Filho nasceu em 27 de janeiro de 1963 no bairro do Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro. É filho da professora Magaly Cabral e do jornalista Sérgio Cabral, que em 1969 foi um dos fundadores do jornal "O Pasquim", de oposição à ditadura militar. Na adolescência, viveu rodeado por músicos e artistas como Cartola e Nelson Cavaquinho, próximos de seu pai, que também foi um dos fundadores do Teatro Casa Grande. Iniciou sua atuação política no final dos anos 70, quando militava pelo Partido Comunista. Em 1981, foi expulso do colégio Mallet Soares por organizar um grêmio estudantil e, no ano seguinte, filiou-se ao PMDB, onde trabalhou pela eleição do pai à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Em 1984, assume seu primeiro cargo público: diretor de operações da Turisrio (Companhia de Turismo do Rio de Janeiro).
Em 1990, foi eleito para o primeiro de três mandatos como deputado estadual no Rio de Janeiro. Em 2002,conquistou uma vaga de senador pelo Estado. Em sua trajetória parlamentar, notabilizou-se pelas propostas em defesa do idoso, como o Estatuto do Idoso. Em 2006, venceu a disputa para o Palácio Laranjeiras, sendo reeleito agora com essa expresiva votação

Fonte: Uol Eleições

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Valeu esperar...Bloco Que Isso Aì?, Ponto de Cultura do Estado



"Um momento muito importante para nós e para a história do nosso município", afirmou Marcos Magalhães, durante a assinatura do Convênio n°127/10 entre o Bloco Carnavalesco Que Isso Aí? e a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro que transformou a entidade em Ponto de Cultura do Estado através do Projeto Batuque Cultural, que atenderá a jovens do município com aulas de percussão, saúde e meio ambiente, cultura e cidadania.
Tais ações credenciam a entidade entre as grandes organizações culturais do Rio de Janeiro, em virtude de suas ações e empreendimento sociais em Miguel Pereira e região.

domingo, 15 de agosto de 2010

Juventude brasileira conquistou o dreito a ter políticas públicas específicas


O presidente Lula reafirmou o seu compromisso com os jovens brasileiros ao assinar, nesta quinta-feira (12/8), decreto que convoca a 2ª Conferência Nacional da Juventude, entre os dias 8 e 11 de setembro de 2011. O evento ocorreu na data em que se comemora o Dia Nacional da Juventude -- e 2010 foi instituído pela ONU como o Ano Internacional da Juventude. Em discurso, Lula disse que os jovens do País são prioridade de governo.

“A juventude venceu uma parte dos desafios de mostrar que é um segmento social com direito a políticas específicas que atendam suas necessidades”, disse o presidente, lembrando o marco histórico que foi a aprovação da PEC da Juventude, promulgada em julho deste ano e aprovada por unanimidade no Congresso Nacional. “Graças a esta emenda, o termo ‘jovem’ passa a constar no capítulo de direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal, assegurando à juventude direitos que já foram garantidos constitucionalmente às crianças, aos adolescentes, aos idosos, indígenas e mulheres.”

Para Lula, uma vez que pauta da juventude foi instituída como política de Estado, não poderá ser excluída do programa dos próximos governos. “Se cada governante fizer uma parcela, um pouquinho, a gente pode chegar daqui a alguns anos e ter cumprido as necessidades de atendimento da juventude brasileira”, afirmou, lembrando que seu governo deu atenção especial à educação, principalmente ao ensino superior (com a criação de 14 universidades) e técnico (em oito anos, criou 214 escolas técnicas -- o Brasil tinha até 2003 apenas 140).

O presidente ressaltou ainda que as conferências nacionais foram um dos instrumentos de seu governo para consolidação de uma convivência democrática “em um momento histórico em que nem o Estado nem o governo têm medo de conversar com a sociedade”. Lula lembrou que houve muitos governantes que tinham medo de falar com a sociedade porque governavam apenas para uma parcela das pessoas. “Nós construímos uma relação sadia, pelo fato de tratarmos as pessoas com respeito. Esta relação com a sociedade brasileira era um dos sonhos que eu tinha, um dos legados que eu queria deixar”, avaliou.


Marcos Magalhães representa o Rio de Janeiro no ENED 2010

Realizou-se em Brasília, entre os 12 e 17 de julho, o Encontro Nacional de Estudantes de Direito, maior evento dá area, que reuniu graduandos de Direito das mais diversas universidades do nosso Brasil. O tema principal deste ano foi a relação entre o Direito, a razão e afetividade, tendo ocorrido ainda, diversas palestras, debates e oficinas de temáticas referentes ao curso.

O jovem Marcos Magalhães se fez presente, representando o Rio de Janeiro, como aluno da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Na mesma ocasião, o jovem participou de manifestação estudantil em frente ao MEC, tendo ainda participado de Seminário sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, realizado por todos os candidatos a vice-presidente, e mediado pelo Ministro da Igualdade Racial, Edson Santos.

Após o seminário, o jovem foi recebido pelo senador Paulo Duque (PMDB-RJ) em seu gabinete, onde ganhou de presente, seu novo livro, “A defesa de Tirandentes”.


sábado, 14 de agosto de 2010

No dia do azar, Dilma e Cabral recebem boa nóticia

Ontem foi sexta-feira, dia 13, do mês de agosto – uma combinação supostamente consagrada ao azar, segundo os supersticiosos. Mas para Dilma Rousseff e Sérgio Cabral, candidatos apoiados pelo presidente Lula, foi um dia de muita alegria. E dia de alegria também para todos que apoiamos suas candidaturas, pois ambos podem vencer a eleições no primeiro turno.

Dilma está a apenas 3 pontos de derrotar, ainda no primeiro turno, o tucano José Serra, candidato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. É o que mostra pesquisa do Instituto DataFolha, divulgada pelo Jornal Nacional da TV Globo. Foi a primeira vez que Dilma bateu em Serra no DataFolha. Na pesquisa anterior, Serra tinha 37% e Dilma 36%, Agora, a candidata do presidente Lula subiu 5 pontos – foi para 41% -, enquanto o tucano caiu 4 pontos – está com 33%. Marina Silva (PV) manteve os 10% nas duas pesquisas. Na simulação do segundo turno, Dilma tem também 8 pontos de vantagem (49% a 41%), mas computando-se apenas os votos válidos a petista está a 3 pontos de ganhar no primeiro turno. Detalhe importante: a pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 12 de agosto, com 10.856 eleitores em 382 municípios, e já reflete o primeiro debate da TV, realizado pela Band.

O governador Sérgio Cabral subiu mais 4 pontos em relação ao mês passado e caminha para reeleger-se no primeiro turno. Cabral (PMDB) está com 57% das intenções de votos, contra 14% de Fernando Gabeira (PV), que caiu 4 pontos. O candidato de Garotinho, Fernando Peregrino (PR), tem apenas 1%.

FONTE: Blog do Gustavo Tutuca

Moradores de rua são "invisíveis" para sociedade


Escritor se passa por morador de rua e relata, experiência de quem vive essa realidade.

Durante quase dois anos, o jornalista e escritor Tomás Chiaverini percorreu as ruas de São Paulo e conviveu de perto com a situação dos moradores de rua da capital. Fez contatos, acompanhou ações da prefeitura, e se disfarçou de mendigo antes de ser recolhido em albergues e passar a noite com os moradores de rua do centro da capital.

Os relatos sobre a experiência deram origem, em 2007, ao livro Cama de Cimento. Com a experiência de quem viveu a situção na pele, Chiaverini diz que a sensação é de violência real nas ruas da capital. Segundo ele, durante a noite há sempre a tensão diante da iminência de uma possível agressão.

Após analisar o levantamento feito pela Fipe sobre a população de rua na cidade, ele diz ter ficado surpreso com o aumento de moradores nessa situção nos últimos anos apurado pela pesquisa. Segundo ele, a sensação é de que nada do que está sendo feito resolve definitivamente o problema, já que esse aumento coincide com a pujança vivida pela economia no período.


A seguir, a entrevista:

iG - Chamou atenção o fato de durante esses anos ter crescido o número de moradores de rua em São Paulo?

Tomás Chiaverini - A estimativa que tinha em 2003 era que existiam 10 mil pessoas em situação de rua. Aumentou muito. E estranho aumentar tanto numa época em que a economia melhorou. Acho que isso é uma prova de que a política para essas pessoas não funciona. Parece que nada do que está sendo feito resolve definitivamente o problema. Conversei com pessoas muito sérias, gente que estudou o assunto a vida toda. Vi albergues muito bons, com espaço, programas de reinserção. Tem quem passa por esses lugares mais de três vezes e no fim sempre volta para rua. Mesmo a vanguarda da assistência social ainda se pergunta como fazer. Tem a questão econômica, que é fundamental. Mas se o problema for dinheiro, ele fica na casa de alguém e dá um jeito.

Para ir para calçada, não é só um componente econômico. Porque os motivos que levam as pessoas às ruas são diversos. Tem o catador de lata que não consegue voltar para casa com a carroça e acaba dormindo nela. Ou brigou com a mulher e nunca mais voltou para casa. Ou por causa das drogas, o álcool, pessoas que não são mais aceitas dentro de casa. Tem quem perdeu emprego de uma forma traumática, violenta. Ou ex-presidiário que não é mais aceito aonde veio. Sempre tem outra coisa além da questão financeira. Não adianta dar trabalho ou dinheiro. Falta outra coisa. Cada um tem uma falta diferente, e o mais difcil é saber como tratar histórias tão diferentes de forma a não generalizar. Para alguns vai ser preciso tratar do alcoolismo. Já outros precisam de psicólogo.

iG - O que acha dos moradores e comerciantes que se mobilizam para não dar ajuda nem comida a essas pessoas?

Tomás Chiaverini - Não adianta não dar comida. Que precisa tirar essas pessoas da rua precisa. Mas não tirando o pouco conforto que você ainda tem que elas vão ser ajudadas. Você pode resolver o seu problema, e não o delas. Porque elas vão para outro lugar. Comida e abrigo são questões emergenciais e é preciso impedir que elas morram de frio ou de fome. Essa é a primeira coisa. Depois se pensa em tirá-las da rua. Suspender a comida é como exterminar. É como dizer: vamos tornar a vida dessas pessoas insuportável. Vamos passar óleo na frente da loja, água pra em cima de quem dorme.

iG - Como foi dormir na rua durante sua experiência?

Tomás Chiaverini - Na verdade, não dormi nenhuma noite. É impossível dormir. É muita tensão. Algumas vezes estive junto com técnicos do Capes. Uma vez passei a noite embaixo do [viaduto] Glicério, e outra em um albergue. Dessa vez, me disfarcei e fui recolhido. Me mandaram para um albergue na rua Na Paes de Barros.

iG - A abordagem chegava a ser violenta?

Tomás Chiaverini - Em São Paulo, não muito. Li recentemente uma reportagem da revista Piauí [sobre a Choque de Ordem da prefeitura] e achei que no Rio a situação é mais violenta. Quando fiz o trabalho, entre 2005 e 2006, as pessoas perguntavam quem estava interessado em seguir para o albergue. Quem estava ia, quem não estava, ficava.

iG - Por que muitos não vão para esses albergues?

Tomás Chiaverini - Muitas vezes porque você não pode levar grandes pertences. Mala de mão, sim. Agora, carroça e cachorro não podem levar. E as pessoas não queriam deixar eles de fora. Fizeram, no governo Marta [Suplicy, prefeita entre 2001 e 2004] uma experiência no Projeto Oficina Boracia, com lugar para deixar carroçaa e animais. Mas depois me parece que mudou o perfil desse albergue.

Outra coisa que muitos me relatavam era que o rompimento dessas pessoas com a sociedade, antes de ir para as ruas, foi tão forte que eles acabam não se adaptando às regras do albergue. Na rua você vive num cotidiano de total liberdade, apesar de privado do conforto da vida moderna. Essa noção de liberdade e ruptura com a vida em sociedade não se encaixa na realidade do albergue, que tem regra para tudo. Tem regra para tomar banho, para jantar, para acender a luz, para sair do quarto. Tem fila pra tudo. É um esquema de quartel.

Outra coisa: muitos querem mesmo ser recolhidos, principalmente em época de frio. Até para evitar que morram. Agora, eles são levados para onde tem vaga. Então, quem vive na região da Praça da Sé pode ser levado para um lugar a 30 km dali. E, no dia seguinte, não tem vaga garantida para esse albergue e ele vai ter que voltar. Muitas vezes sai de lá de ressaca, não sabe onde está, não tem dinheiro pra voltar para aquela sua comunidade com quem mantém relação, seja com o dono da padaria, com o cara que deixa ele dormir no posto, debaixo da marquise ou mesmo com os conhecidos que o protegem.

iG - Quando você dormiu no albergue, te pediram documento?

Tomás Chiaverini - Quando fui, estava sem nada. Disse que tinha perdido. Não existe muito controle sobre isso. Uma coisa interessante é que dei outro nome quando entrei porque tive medo que um técnico do Capes me reconhecesse. Antes, tinha passado uma noite acompanhando os trabalhos dele, e ele sabia que eu fazia esse livro. Foi a mesma pessoa que me recolheu entre os moradores de rua. Ele não me reconheceu.

iG - Como era o lugar?

Tomás Chiaverini - Era razoável. Entre os albergues, tem muita discrepância. Muitos são geridos por ONGs e alguns são altamente confortáveis, com cama bem arrumada, banheiro limpo. Eu fiquei num quarto com oito beliches, cama limpa para dormir e um mínimo de higiene. Durante o trabalho, visitei mais de dez. E dormi, disfarçado, em um.

iG - E como foi dormir na rua de fato?

Tomás Chiaverini - É muito tenso. Não preguei o olho. Todo mundo que mora na rua tem histórico de agressão, seja pela polícia, seja pelo boyzinho que quer fazer graça ou mesmo com os colegas.

iG - A pesquisa aponta que as brigas entre eles são as formas mais comuns de violência nas ruas. Por que isso acontece?

Tomás Chiaverini - Geralmente por bebida ou por drogas. O que acontece nesse espaços, e isso a pesquisa não consegue mostrar, é a forma como o tráfico usa a população de rua como disfarce. Frequentei o Glicério quase diariamente durante dois meses. Mas durante o dia. E entrevistei todo mundo que morava lá. Quando ganhei confiança, resolvi dormir no mesmo lugar. Mas à noite não vi aquelas pessoas que eu conhecia. Vi só o tráfico, gente que ia à noite vender crack naquele lugar. Isso acontece porque as pessoas não chegam perto de moradores de rua quando veem todos juntos, com aquelas fogueiras queimando. Ninguém passa lá. A sociedade vira o olho. um espaço ideal para quem quer vender ou consumir o crack. Quem mora ali dorme antes da meia-noite. Toma sua cachaça e dorme. Mas a uns 30 metros deles fica só quem vende o crack. Esses não dormem. Então você vê muita discussão entre eles, muita gente querendo roubar quem morava ali. A ameaça estava o tempo todo por perto. Me orientavam para guardar a carteira na cueca, dormir com o tênis debaixo da cabeça. Sempre tem um "noia" rondando, querendo roubar a esmola que você conseguiu.

iG - Sentiu medo da polícia?

Tomás Chiaverini - Embora haja suspeitas de assassinatos cometidos por policiais contra moradores de rua, como naquele caso em 2004, só vi policiais passando perto dos moradores sem muita aproximação. Eram como os outros pedestres: eles não te olham. Não vão parar uma viatura pra te revistar.

iG - E a Guarda Civil?

Tomás Chiaverini - O problema da Guarda Civil são os rapas. Isso eles faziam. Chegam com caminhão de lixo, pegam tudo e colocam no caminhão. Não vi acontecer, mas ouvi muitos relatos.


FONTE: Pichonelli, Matheus. iG

segunda-feira, 14 de junho de 2010

15 RAZÕES PARA NÃO VOTAR NO EX-GABEIRA


E-mail de outubro de 2008, ainda bem atual
From: Sonia Montenegro
Date: 2008/10/9
Subject: 15 razões para não votar no Gabeira
To: Sonia Montenegro

1- Gabeira é o candidato do César Maia, ou seja, mais um mandato desta praga do DEMo.

Mas vamos recapitular a sua história:

2- O Gabeira era do PV. Como suas votações vinham em constante declínio, percebendo que não seria fácil se eleger pelo PV, se bandeou para o PT, um fato no mínimo estranho porque no Congresso, ele sempre votou com a base aliada de FHC, com o bloco PSDB, Arena/PDS/PFL/DEMo. Por suas afinidades, deveria ter ido para um desses partidos com os quais tinha mais afinidade, porém o Lula estava em ascensão, portanto tiraria melhores proveitos no PT.

3- Nesta época, Gabeira não se preocupava com a corrupção, porque votou favoravelmente à reeleição de FHC, mesmo com as denúncias comprovadas por gravações, da compra de votos de parlamentares. Depois, questionado, disse que na época não se preocupava tanto com este problema, mas que depois achou que deveria dar a sua contribuição, como se, como representante do povo não fosse uma obrigação denunciar a corrupção.

4- Gabeira votou a favor da flexibilização da Lei do petróleo, que agora permite que grandes empresas multinacionais queiram meter a mão no nosso pré-sal, e mesmo diante de tantas denúncias da forma como FHC estava torrando as estatais brasileiras, votou com o governo, favorável à doação.

5- De bobo o Gabeira não tem nada, portanto ele sabia que para aparecer, tinha que puxar o saco da grande imprensa, e como ela SEMPRE foi contra o Lula, logo no início do novo governo, ele já começou a criticar, dizendo exatamente o que a imprensa queria ouvir, fazendo o jogo do ex-aliado arrependido, e então passou a ter grandes espaços no Jornal Nacional e outros programas.

6- Contra a vontade do governo, visando apenas prejudicá-lo, Gabeira, junto com a oposição, elegeu o Severino para presidir a Câmara. Após o resultado vitorioso da oposição ao Lula, entoou junto com eles o hino Nacional. Afirmava que iria moralizar a Câmara. Mas com o Severino? Será que ele ignorava a vida pregressa de seu colega? Difícil acreditar...

7- O Severino não correspondeu aos anseios golpistas daqueles que o elegeram, e aí então resolveram derrubá-lo. Infelizmente, o Congresso Nacional não tem por hábito punir seus membros por corrupção (exemplos não faltam), mas por razões políticas, e eclodiu o escândalo do presidente da Câmara, com retumbante destaque da mídia. Neste momento, a oposição, da qual Gabeira era membro atuante, ainda tentou responsabilizar o governo pela eleição do Severino, mas como se ele tinha sido eleito exatamente pelo voto deles? Quanta hipocrisia!!!

Quando o Severino já estava completamente desmoralizado, Gabeira chutou o cão morto, com direito a todos os holofotes que tanto preza, e que vem usando insistentemente em sua propaganda política.

"Ele fazia o discurso de um grupo restrito, o Posto 9 de Ipanema, era uma audiência muito pequena. Quando foi em cima do Severino, teve a atenção de todo o eleitorado brasileiro, estava falando para 100 milhões de pessoas", diz Ricardo Caldas, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB).

8- Fernando Gabeira, sub-relator da CPI dos sanguessugas (a que apurava a máfia de compras de ambulâncias superfaturadas), demonstrou não estar muito preocupado com a corrupção, quando ela incriminava membros aliados. O depoimento do Juiz Federal Julier Sebastião Rocha (MT) acusou o Senador Antero Paes de Barros (PSDB), de ter recebido recursos irregulares de João Arcanjo, condenado a 37 anos por crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, mas no relatório, Gabeira inocenta o senador. Pegou tão mal que uma semana depois, Gabeira se retrata em seu site, mas Antero já tinha se beneficiado. Pouco depois, Gabeira é capa da revista Veja, como guardião da ética na política brasileira. Mas que ética?

9- Quando o Gabeira, o Franklin e outros, seqüestraram o embaixador dos EUA no Brasil, Elbrick, além da troca de presos-políticos, exigiram que fosse divulgado um manifesto na imprensa, no qual denunciavam os horrores que rolavam nos porões da ditadura. Depois da anistia, quando voltaram os presos políticos do exílio, a imprensa atribuiu a autoria do texto ao Gabeira, até que muito tempo depois, decobriu-se que o texto era do Franklin. Quando perguntaram ao Gabeira por que ele não tinha desmentido, simplesmente disse que ninguém o havia perguntado.

10- Gabeira é o candidato da Globo e da Veja. Se lembrarmos que elas também apoiaram a ditadura, o ACM, o Collor, etc, conclui-se que o passado não lhes confere qualquer credibilidade em seus apoios políticos.

11- A propaganda da TV de Gabeira é enganosa. São citados inúmeros eventos, afirmando que, quando aconteceram, Gabeira estava lá. Pinochet derrubou Allende e inúmeras pessoas foram presas, torturadas e mortas. O golpe foi um retumbante sucesso, e se Gabeira estava lá, era porque tinha sido banido do Brasil, e não para impedir o golpe, como pretende fazer crer a propaganda. No caso do seqüestro do embaixador norte-americano, o Elbrick, segundo os demais participantes, o Gabeira teve uma atuação pífia. Alugou a casa que serviu de cativeiro do seqüestro, mas, desobedecendo a orientação dos líderes, comprou pizzas em local próximo ao cativeiro, facilitando aos militares a descoberta do local. Foi ainda responsabilizado por não cumprir a tarefa que lhe foi designada, de retirar o mimeógrafo de lá. Vale lembrar que um mimeógrafo naqueles tempos era tão incriminador quanto a posse de armas, uma vez que era o meio usado pela resistência à ditadura, para reproduzir e divulgar os seus informes.

Quando os crimes da ditadura foram julgados na Itália, a propaganda alardeia que Gabeira estava lá, fazendo parecer que ele estaria advogando em prol dos perseguidos pela ditadura. Mas Gabeira não é advogado. Estava lá como um simples espectador.

12- Se você tem horror ao crime organizado, saiba que foi Gabeira que ensinou aos criminosos comuns a prática de guerrilha, quando esteve preso na Ilha Grande, tirando proveito de obter a simpatia dos meliantes.

13- Gabeira votou favoravelmente à lei que atenua a punição dos latifundiários que mantêm empregados em regime degradante de semi-escravidão.

14- Mas para mim, o pior foi um episódio que EU VI: o Brasil conseguiu desenvolver uma tecnologia de enriquecimento de urânio muito melhor e mais eficiente do que a dos demais países. Aí então mandaram inspetores para fazer vistoria, naquela paranóia do "desenvolvimento de armas nucleares". Os técnicos brasileiros, cobertos de razão, não quiseram entregar o ouro, e deixaram à mostra a entrada e saída do urânio, cobrindo o segredo. Os inspetores tentaram forçar a barra querendo ver tudo, e a oposição convidou o ministro Celso Amorim, com a nítida intenção de desmoralizar o governo, que estaria fazendo tempestade num copo d'água, para uma sessão no Congresso, para explicar o grave erro que o governo brasileiro estaria cometendo. O Ministro Celso Amorim então afirmou que os técnicos brasileiros explicaram que o que era necessário inspecionar, estava à mostra, e que o que estava escondido era o processo que eles desenvolveram, totalmente desnecessário ao cumprimento da inspeção. País algum entrega a tecnologia que desenvolveu de graça, e que não via sentido do Brasil fazê-lo. Então o Gabeira diz: "Que besteira desse governo de criar problema internacional por causa de um segredinho. Que deixem ver tudo".

Em 1º lugar, não era o governo que fazia a exigência, mas os técnicos. Em 2º lugar, é assim? A gente tem que se sujeitar a tudo que os "países desenvolvidos" querem? O Plínio de Arruda Sampaio, ferrenho crítico do governo Lula, reconhece que a política externa está sendo conduzida com grande eficiência, trazendo maior soberania ao Brasil, perdida nos anos FHC.

Resumo da história, no embate entre os técnicos brasileiros e inspetores, nossos representantes saíram vitoriosos. Fácil é enganar os leigos, mas não os argumentos daqueles que conhecem verdadeiramente o assunto. Se insistissem, estariam reconhecendo que o objetivo era de fato espionar para roubar a tecnologia desenvolvida aqui, e tiveram que aceitar a forma de inspeção que o Brasil queria.

Vale dizer que o Brasil possui uma grande reserva de urânio, e que pode exportar o urânio enriquecido, trazendo divisas para o país. Neste dia, conheci um outro Gabeira: entreguista e subserviente às grandes potências.

"Sônia Montenegro"

15- O próprio candidato, já no ano de 2010, assumiu ser o ex-Gabeira, afirmando fazer uma campanha modesta ao governo estadual, quando na realidade, declarou junto à justiça eleitoral qe gastará o R$25 milhoes em sua candidatura. 25 milhões equivalem a 5 mega-senas?? Valor modesto???

domingo, 30 de maio de 2010

O JEITO DE JOGAR DO BRASILEIRO

por Sócrates

Como escreveu Gilberto Freyre, aqui o football jogado pelos ingleses ganhou astúcia, brilho e espontaneidade individual. Saiu de campo o cartesianismo europeu, entrou Dionísio e fez a festa

As manifestações da torcida do Grêmio de Porto Alegre na partida contra o Santos, rotulando ironicamente a massa santista de “filhos de nordestinos”, e a intensa reação popular contra algumas ausências na convocação feita pelo técnico Dunga – ausências caracterizadas pelo abandono do futebol-arte. Ou como definiu um importante jornal americano, a morte do samba nos leva a refletir sobre o que representa esse esporte para a nação brasileira e como aqui ele se encaixou perfeitamente na cultura nacional.
O futebol chegou ao Brasil pelas mãos da aristocracia. O que poucos podiam imaginar, àquela época, era que, por sermos um país de economia limitada e com grande parte da população passando por necessidades básicas, pudéssemos adotar esse esporte como forma de expressão cultural. O futebol tem como característica principal, porém, a livre capacidade de expressão. E por isso, com o passar dos anos, incorporou-se de tal maneira nos costumes nacionais que hoje até poderíamos imaginar ser um jogo essencialmente brasileiro.

Um dos nossos grandes autores, Gilberto Freyre, já na primeira metade do século passado, atentava que a nossa sociedade era dona de uma modernidade alternativa, graças às suas características híbridas, em que predomina a miscigenação de raças. Freyre, contrapondo-se aos que reagiam contra os negros e o futebol, apontava a nossa singularidade como reflexo da mestiçagem, o que deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha. O que pode ser interpretado como uma afirmação corajosa de crença no Brasil do mestiço e do negro, principalmente porque muitos escritores à época defendiam a superioridade do branco, corroborando as doutrinas racistas.

Extremamente atento ao processo de massificação do futebol no Brasil e, principalmente, à integradora mistura de raças e classes sociais nos gramados, o sociólogo não deixa de mencionar, já em 1936, em sua obra Sobrados e Mucambos, que a maior parte dos jogadores de futebol era quase toda mestiça. Na constatação de um fato que vinha ocorrendo nas últimas décadas, como veremos a seguir, sugere que a ascensão do mulato em um meio originalmente elitista implicou uma radical mudança na expressão artística do esporte, abrasileirando uma cultura rígida e europeizada.
Nesse aspecto, ele define a brasilidade futebolística como “dionisíaca”, baseada no individualismo, na emoção e na ação impulsiva em contraposição ao padrão cultural “apolíneo” dos europeus, muito mais formal, racional e ponderado. E dizia mais: “Sente-se nesse contraste o choque do mulatismo, ou melanismo brasileiro, com o arianismo, ou albinismo, europeu. É claro que mulatismo e arianismo não como expressões étnicas, mas como expressões psicossociais condicionadas por influências de tempo e de espaço sociais”.
O estilo brasileiro de jogar, segundo Freyre, contrasta com o dos europeus por um conjunto de qualidades: capacidade de surpreender, manha, astúcia, ligeireza e, ao mesmo tempo, brilho e espontaneidade individual. Em nossos passes, dribles e floreios com a bola há alguma coisa de dança e capoeira que arredonda e, às vezes, adoça o jogo inventado pelos ingleses (ou italianos etc.) e por eles jogado de forma tão angulosa.
O nosso futebol, com sua criatividade e alegria, é expressão de nossa formação social, rebelde a excessos de ordenação interna e externa, a excessos de uniformização, de geometrização, de estandardização, e ainda a totalitarismos que façam desaparecer a variação individual ou a espontaneidade pessoal. O futebol no Brasil se fez marcar por um gosto de flexão, de surpresa, que lembra passos de dança aberta ao improviso, à diversidade e à espontaneidade individual.
Enquanto o futebol europeu é uma expressão do método científico e do esporte coletivo, em que a ação pessoal resulta mecanizada e subordinada à do todo, no brasileiro a máxima é a expressão individual da pessoa que se destaca e brilha. Isto é, um craque como Paulo Henrique “Ganso”.
O negro realmente tem, a meu ver, papel preponderante não só na questão racial, mas também na forma brasileira – descontraída, irreverente, criativa, alegre e, às vezes, até irresponsável – de jogar. É que existe uma clara relação entre a prática do futebol e a expressão corporal total e inusitada.

FONTE: CARTA CAPITAL

domingo, 4 de abril de 2010

Eventos 2010: O que vem por aí...

Secretário de Turismo Nacim Elmôr prepara grandes atrações p/ Festa do Tomate 2010

Com o término da Semana Santa, que proporcionou um feriadão de muitos atrativos ao público, surgem expectativas quanto aos próximos eventos que serão realizados na região.Afinal, de abril em diante começam as tradicionais festas agropecuárias que tanto agitam o interior do Estado, movimentando a economia, e trazendo grande quantidade de turistas aos municípios organizadores.
Por conta disso, já começam às especulações quanto às atrações da Festa do Tomate, maior evento agropecuário da nossa região e uma das maiores festas temáticas do Estado. Nessa semana, o site Riobrasil.net divulgou em primeira mão as prováveis atrações musicais do evento, que será realizado dos dias 2 a 5 de junho de 2010, no feriado de Corpus Christi.
Outro evento que promete ser sucesso de público na região, será o Carnaval fora de época TRFolia, que será realizada nos dias 8 e 9 de maio, e que contará com grandes nomes do circuito das micaretas. Segue abaixo as atrações que prometem movimentar Centro Sul Fluminense no primeiro semestre de 2010.

TR Folia- 08 e 09 de maio de 2010
Local: Entrerriense Futebol Clube - Três Rios
Horario: A partir das 21:00:00
Classificação: a partir de 16 anos com documentacao
Atrações: Jammil, MC Sapao, Banda Eva e Alan e Allison
maiores informações: http://www.trfolia.com.br/
Festa do Tomate 2010 (programação não oficial)
02/06 quarta- Gospel( A definir )
03/06 quinta- Jammil
04/06 sexta- Calcinha Preta e Gustavo Lins
05/06 sábado- Capital Inicial e Bangalafumenga
06/06 domingo- João Bosco e Vinicius

sábado, 3 de abril de 2010

Agência de investimento eleva grau de investimento do Estado do Rio

Rio de Janeiro é o primeiro Estado a conseguir grau de investimento
A agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) concedeu grau de investimento ao Rio de Janeiro, o primeiro estado brasileiro a conseguir tal nota. A agência elevou sua classificação de crédito em escala global para "BBB-" e o rating de crédito em escala nacional para "brAAA". A perspectiva para os ratings é estável. De acordo com a S&P, a legislação brasileira e a "forte gestão que prevalece no Estado nos últimos três anos" levaram a agência a acreditar que o Rio vai manter sua qualidade de crédito no médio prazo. "O Estado do Rio de Janeiro se mantém apoiado por uma economia forte e diversificada, com um PIB per capita estimado em cerca de 25% acima da média do Brasil. O desenvolvimento dos campos do pré-sal vão continuar dando suporte à economia no médio prazo", diz a S&P, em nota. - O "investment grade" dá ao Rio condições muito mais favoráveis para conduzir suas políticas de investimento, que preveem grandes projetos de infraestrutura, inclusive para os jogos Olímpicos e Copa do Mundo - comemorou o secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy.

Fonte: Jornal O Globo

Enfim começou o ano??

O que circula na net...



Depois do carnaval e do Big Brother, dizem que para muitas pessoas, finalmente, o ano de 2010 começa agora. Mas não custa lembrar, que tem muita gente já programando “férias”, a partir de 11 de junho, quando começa a Copa do Mundo, na África do Sul. A campanha eleitoral começa em junho, para os candidatos. Para o povo só vai começar em 12 de julho, o dia seguinte à final da Copa. Isso dependendo obviamente do Brasil. Se formos campeões, tem mais um dia que a galera vai comemorar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cassado prefeito de Cabo Frio


O prefeito Marquinhos Mendes terá que se afastar do cargo, mesmo enquanto recorre da sua cassação. Hoje, a Justiça bateu o martelo. Marquinhos Mendes foi cassado sob a acusação de abuso de poder econômico e político, conduta vedada a agente público, improbidade administrativa, uso da máquina administrativa e uso indevido dos meios de comunicação, com a realização de propaganda eleitoral antecipada e institucional.
Nas propagandas, o prefeito eleito de Cabo Frio divulgava programas sociais proibidos pela legislação eleitoral, como a distribuição de bens e serviços, de cestas básicas e a contratação de pessoal sem concurso público.
Pelo entendimento da Justiça, assume o segundo colocado nas últimas eleições, o ex-prefeito Alair Corrêa.

A pressa é inimiga da refeição

O fundador do movimento Slow Food esteve no Brasil para disseminar a importância da agricultura sustentável e das culturas locais - acredite ou não, isso pode até salvar o planeta.

Calma. É isso o que vem pedir Carlo Petrini. Calma para respirar, para fazer escolhas conscientes e para conhecer o lugar e as tradições do lugar onde você mora. O fundador da Slow Food Foundation, com sede na cidade italiana de Bra e presente em 132 países, não quer apenas que as pessoas comam devagar. Ele quer mandar uma mensagem contra o consumo massificado e a agricultura industrializada. Ele defende a comida da vovó, a horta do vizinho, o cultivo e a produção de produtos genuínos e a valorização desses produtos nos mercados regionais.

Em sua visão, a alimentação contemporânea agroindustrial é a grande responsável pela destruição do planeta. Somos em sete bilhões, produzimos comida para 12 bilhões e ainda um bilhão passa fome. "Mais da metade do que produzimos é jogado no lixo. No sistema consumista, só conta o preço, e não o cuidado, a produção e o modo de conceber os alimentos", afirma.
Petrini foi indicado pelo jornal inglês The Guardian, em 2008, como uma das 50 pessoas que poderiam salvar o mundo e defende que a gastronomia é uma ciência complexa. Nas escola e faculdades onde ela é ensinada, os alunos deveriam aprender física, agricultura, antropologia, história, economia e química. Dessa maneira, sairiam de lá gastrônomos competentes e comprometidos com uma comida "boa, limpa e justa" – os três pilares da Slow Food. Construir uma horta nas escolas e universidades é o primeiro passo. "Tirem 10 vagas do estacionamento, quebrem o asfalto, coloquem terra e um pouco de estrume, plantem tomates, feijões, verduras. Se alguém reclamar que não tem vaga, ganha um tomate!", diz Petrini, bem humorado. Para ele, o Slow Food tem que ser divertido.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Lula bate recorde de popularidade

Faltando apenas nove meses para terminar o seu mandato, o Presidente Lula tem recorde de popularidade. Pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 24 e 25 deste mês e divulgada neste domingo, 28, revelam que o índice de aprovação do presidente Lula é de 76%, a maior marca já registrada por um Presidente da República desde 1990, quando o Datafolha iniciou o levantamento.
A pesquisa também mostra que deste total que avalia o governo Lula como ótimo ou bom, 33% declararam voto na pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ou seja, existe um espaço muito grande ainda para Dilma crescer na arena eleitoral, capitalizando votos dessa parcela do eleitorado que avalia positivamente o governo Lula.

Segundo o levantamento do Datafolha, dos 87% que declararam conhecer bem Dilma Rousseff, apenas 58% sabem que ela é a candidata do presidente Lula. Isso significa dizer que a parcela que ainda não associa Dilma ao presidente Lula é grande e a partir do momento que a campanha ganhar as ruas, em julho, é bastante possível que, feita esta associação, a intenção de votos na petista cresça, levando-a à liderança.

No Rio, aprovação a Lula atinge 90%

O Instituto Vox Populi também divulgou pesquisa neste final de semana sobre as intenções de voto do eleitorado fluminense e a avaliação deste sobre o governo Lula. Neste sentido, levando-se em conta a parcela dos entrevistados que consideram o governo Lula ótimo (29%), bom (43%) e regular positivo (18%), pode-se constatar que a aprovação ao presidente Lula atinge a marca dos 90% no Estado do Rio de Janeiro.Sobre a intenção de votos do eleitor fluminense para a Presidência da República, há um empate técnico entre Dilma e Serra. Enquanto a ministra aparece com 29% das intenções de voto, o tucano tem 28%. Ciro Gomes (PSB) aparece com 16% das intenções de voto, enquanto Marina Silva (PV) tem 9%. O melhor desempenho de Dilma ocorre na capital, onde ela tem 33% das intenções de voto, contra 20% de Serra.Percebe-se, assim, que as pesquisas divulgadas neste final de semana mostram uma consolidação da candidatura Dilma junto ao eleitorado e também um cenário bem otimista, já que a tendência é que a popularidade do presidente Lula, bastante elevada, seja revertida em votos para a pré-candidata petista.

terça-feira, 30 de março de 2010

Revista Riobrasil: Coluna Trocando uma idéia


Coluna “Trocando uma idéia”

Por Marcos Magalhães
(Professor número 1 da rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro, presidente da Associação Cultural Que Isso Aí, e estudante de Direito da UFRuralRJ)

A difícil arte de recomeçar

Ah, a difícil arte de recomeçar! Não imaginava que seria tão complicado. Quem já teve de recomeçar alguma coisa, com certeza deve saber do que estou falando. Afinal, quase todo mundo, em algum momento da vida, já teve o seu recomeço.
Há quem recomece dieta, quem recomece relacionamento, quem recomece os estudos, quem recomece projetos pessoais e, especificamente no meu caso, há quem recomece a escrever. Não sei bem explicar como aconteceu, mas de repente, me vi tomado pelo intenso desejo de recomeçar tal atividade. Entretanto, depois de tanto tempo, pude perceber os desafios presentes no complexo ato do recomeço.
Faz exatamente sete anos que iniciei minha vida pública, através de meus escritos. Lembro-me como se fosse ontem, de tais momentos. Era universitário, e motivado pelo fato de ter ajudado a eleger um presidente legitimamente vindo do povo, começava a mergulhar de cabeça na militância política. Havia acabado de me reunir com amigos, para que juntos fundássemos o Bloco Que Isso Aí. Sobrava-me tempo, criatividade e principalmente o ideal, de que através de minhas palavras, talvez pudesse contribuir para um mundo melhor.
De lá pra cá, algum tempo passou e muita coisa mudou. O presidente vai muito bem, transformou o Brasil em credor do FMI, e hoje conta com 76% de popularidade (nível recorde na História do país). O Bloco Que Isso Aí também está ótimo, e após surpreendente crescimento, está na iminência de tornar-se Ponto de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Quanto a mim, agora docente, leciono sessenta horas semanais, tendo de conciliar o tempo restante com a amidalite crônica que costuma me deixar de cama.
Pois é! Foi-se o tempo outrora sobressalente em minha vida, e junto com ele, parte da criatividade que um dia existiu. Tais fatos, combinados ao total desconhecimento das novas regras ortográficas existentes, aumentaram ainda mais o desafio de recomeçar a escrever. Sei lá, a verdade é que com base em tais obstáculos, tenho de confessar que chego a me sentir traído em meus objetivos, chegando a sentir uma imensa vontade de desistir de recomeçar. Mas se isso não ocorreu até o momento, é porque mesmo depois de tanto tempo, o ideal ainda continua presente.
Aliás, ideal é uma coisa meio engraçada, né? Não dá para explicar direito. Talvez seja uma destas coisas que não se apaguem com o tempo. O tipo de coisa que nós temos, ou não temos, que sentimos ou não! Seria ele o principal combustível do recomeço? Afinal, através dele, o EUA recomeçaram sua História e elegeram um presidente negro. Através dele, também vimos o renascimento do amor do povo fluminense por seu Estado, na escolha da sede olímpica, e no recente ato que mobilizou cento e cinqüenta mil pessoas, em defesa do Rio de Janeiro.
É, olhando por este lado, e embasado em tais pressupostos, talvez eu esteja certo! Talvez seja sim o ideal, o principal motivador na difícil arte de recomeçar. Talvez esteja nele o grande segredo, que transforma em realidade a possibilidade de recomeço, das dietas, dos relacionamentos, dos estudos, e porque também não dizer, das escritas.

e-mail p/ esta coluna: marquinhoj@ig.com.br

sábado, 20 de março de 2010

Governo Cabral é aprovado por 75% da população

Além de liderar a corrida eleitoral para o Palácio Guanabara, o governador Sérgio Cabral (PMDB) teve a gestão aprovada por 75% da população do Rio. Isso é o que mostra a pesquisa do Instituto Vox Populi, feita entre os dias 20 e 22 de março, com exclusividade para O DIA. O levantamento revelou que mais de 7% dos eleitores consideram o governo dele como ‘ótimo’, 35% como ‘bom’ e 33% como ‘regular positivo’.
O maior percentual de aprovação do governo Cabral foi no interior do Rio, onde 47% da população consideraram a gestão dele como positiva. A região, considerada como o principal campo de atuação do adversário Anthony Garotinho (PR), tem recebido atenção especial do governador, que recentemente, intensificou suas visitas para inaugurações de obras nessas cidades.
Quanto à pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Vox Populi, Sérgio Cabral (PMDB), lidera as intenções de voto, tendo segundo o levantamento, 38% da preferência dos eleitores. Em segundo lugar aparece Anthony Garotinho (PR), com 20%, e em terceiro, Fernando Gabeira (PV), com 18%. Os dois estão tecnicamente empatados. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram registrados ainda 15% de votos brancos, nulos e eleitores indecisos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral, sob o número 18994/2010, no dia 18 de março de 2010.

Fonte: Jornal O Dia

sexta-feira, 19 de março de 2010

Lavagem Cerebral: Pão, Circo e BBB

Apesar das mazelas sociais que marginalizam boa parte da população brasileira e a carga de tributos que inflige à classe média uma penosa condição de sobrevivência, o brasileiro em geral parece despreocupado com sua realidade a ponto de dar-se o privilégio de dedicar sua vida ao acompanhamento do enlatado holandês Big Brother Brasil. A lavagem cerebral promovida pelo mencionado programa faz com que as pessoas se sintam "privilegiadas" por acompanharem em tempo real um programa que, conforme frases coletadas na sociedade, é "inteligente, inigualável, antropológico".
Uma televisão, um computador conectado à internet e se pode fazer parte de um movimento nacional de orientação comportamental, que inclui padrões estéticos, sexualidade e hábitos lingüísticos. No BBB, sobretudo os jovens, buscam identificar em que personagens do reality show suas referências são acolhidas. Daí por que os homossexuais e outras minorias são ridicularizados.
O brasileiro é, historicamente, alienado da realidade do país. Com memória curta para qualquer coisa de mínima importância, nulidade motivacional para se organizar em torno de reivindicações e vocação para se exceder em festas desorganizadas, o cidadão brasileiro reclama sem conhecimento de causa e age em escassez. Uma grande massa de brasileiros está encarcerada em uma política cruel, promovida por grandes conglomerados econômicos, de alienação profunda da sociedade brasileira, sobretudo dos jovens, que em tese representam o nosso futuro. A Rede Globo de televisão impõe à infância de grande parte dos brasileiros ídolos como Xuxa Meneguel e Angélica. Com o esvaziamento de tais figuras, a poderosa emissora busca novos atores para desempenhar o papel de orientadores comportamentais. O Big Brother, assim, exerce esse papel de colocar sob os holofotes novas imagens que possam direcionar o comportamento dos jovens do País, desviando-os de assuntos mais relevantes.
A política do "pão e do circo" cai como uma luva nas mãos dos grupos oligárquicos dominantes. Grande parte da população, apesar de viver em condições precárias, se encontra de tal forma alienada, inclusive pela precariedade educacional e por desespero, que medidas assistencialistas tomam grandes proporções a ponto de alçar Lula a uma condição privilegiada nas pesquisas de intenção de voto. A elite não precisa do pão, porque assiste a Big Brother Brasil degustando um saboroso caviar. O circo é o entretenimento diário. Milhões de votos por telefone e pela internet para a escolha do "emparedado", do líder da semana e do eliminado, o que recheia os bolsos da grande patrocinadora do besteirol e de seus anunciantes.
E assim correm pelo Brasil os comentários relacionados com as intrigas diárias promovidas pelos participantes do programa. A brasilidade exposta à exaustão com pitadas grotescas de alienação política e cultural - assuntos completamente esquecidos -, exaltação de atributos físicos, ganância, egoísmo, falsidade e manifestações racistas contra minorias. Ao observarmos o dia-dia da casa do BBB, a imagem de povo educado, receptivo e lutador se desmancham na conveniência de buscar meios fáceis de mudar a vida e nos métodos para a realização de tal intento.
Portanto, abrilhantar a jornada dos 12 ocupantes da casa, sob o argumento de luta para transpor as barreiras da vida e das armadilhas de seus adversários, é fazer apologia ao comodismo, ao egoísmo, à falsidade, à traição e à mentira – ainda mais que muitos que entram na casa não necessitam do prêmio de 1 milhão de dólares para continuar vivendo de forma confortável. O programa dá, sim, vazão a aproveitadores de plantão que vêem no enlatado um meio de se tornar um milionário ou no mínimo de aparecer em cadeia nacional. Ao invés de oferecer ao mais hábil manipulador um milhão de reais, a Rede Globo poderia repartir o montante entre milhares de brasileiros que sequer possui um aparelho de televisão para apreciar as lindas beldades selecionadas. Ou então, no mínimo, a poderosa Rede Globo poderia optar por um formato educativo de reality show, com o recrutamento e seleção de jovens estudantes que, após uma maratona de provas de desempenho, poderiam ganhar bolsas escolares ou universitárias.
Porém, é mais seguro deixar o povo brasileiro imerso na alienação profunda – o que assegurará a manutenção do poder dos grandes grupos oligárquicos – a fazê-lo pensar e refletir sobre a sua condição pessoal e de seu país. Esses grupos dominantes esperam a disseminação desses aproveitadores de momento para que o egoísmo e o individualismo cada vez mais segreguem a população e, dessa forma, não haja possibilidade de um levante social ante a realidade imposta.

FONTE: Oliveira, Artur. Observatório da Imprensa; 2006

quinta-feira, 18 de março de 2010

Interior mostra sua força para defender investimentos


Rio - O interior e a Região Metropolitana compareceram em massa ao protesto no Centro do Rio, com cerca de 12 mil pessoas, entre estudantes, funcionários públicos e trabalhadores. As caravanas, com mais de 200 ônibus, chegaram à capital no início da tarde, trazendo manifestantes de cidades como Campos, Casimiro de Abreu, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, Macaé, Niterói, Caxias e Miguel Pereira.

Apesar da forte chuva, mais 200 mil pessoas estiveram presentes no ato em defesa do Estado do Rio de Janeiro.


Fonte: Jornal O Dia

sexta-feira, 12 de março de 2010

Convocação à juventude!!

Miguel Pereira, 12 de março de 2010

Companheiros,

Hoje o Rio de Janeiro amanheceu mais triste. Afinal, assim como aconteceu em momentos passados, novamente surgiram forças tentando prejudicar o nosso Estado, que tão grande importância tem para o Brasil.
Através da aprovação do Congresso, foi criada uma emenda que com novos critérios para distribuição dos royalties do petróleo, causando grande derrota para os Estados produtores de petróleo, já que as novas regras representam grande redução de arrecadação.
No caso do Rio de Janeiro, que é o maior produtor de petróleo do país, deixaremos de arrecadar anualmente 5 (cinco) bilhões de reais, prejudicando setores vitais do nosso Estado, como educação, saúde, segurança, comprometendo a curto e longo prazo, qualquer forma de investimento no Estado.
Ao longo de nossa história, temos sofrido com atitudes que apenas trazem prejuízo ao nosso Estado. Afinal, de um dia para o outro, deixamos de ser Capital da República, sem que tivéssemos recebido qualquer compensação por tal mudança. Também fomos vítimas de ações mal intencionadas, daqueles que durante anos utilizaram-se de má fé e de noticiários negativos, para exaltar a violência como principal forma de exposição do nosso Estado. Nos últimos tempos, também sofremos com o descaso de nossos governantes, que colocando seus egos e projetos pessoais à frente dos projetos do Estado, arranjaram “picuinhas” políticas que fizeram com que o governo Federal abandonasse nosso Estado.
Tais acontecimentos fizeram com que o povo fluminense tivesse não apenas consideráveis perdas financeiras, como também, a pior de todas as perdas, que foi a perda de sua auto-estima. Como se não bastasse, agora surge essa emenda, aprovada por aqueles que acham que podem fazer com o Estado do Rio de Janeiro aquilo bem entenderem.
Companheiros, é chegado o momento de mobilização e de demonstração da força do nosso povo. È chegado o momento do resgate da nossa auto-estima, e da exposição deste novo Rio de Janeiro, que agora se faz presente. Afinal, muitas foram as vitórias conquistadas nos últimos tempos. Derrotamos Chigago, Madrid e Tóquio, e tornamo-nos o centro das atenções do planeta , já que seremos a capital mundial do Esporte e Turismo, como sede das Olimpíadas de 2016. Hoje, com a presença das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), tem sido cada vez mais difícil para os maus intencionados falar de um Rio de Janeiro de violência, até porque os noticiários em relação ao nosso Estado, tem tido de enfatizar a grande quantidade de investimentos e obras que tem sido feitas em todo território fluminense, através da parceria entre o Governo do Estado e Governo Federal, como no caso das inaugurações do PAC, das UPAS, dos Pontos de Cultura, do Hospital da Mulher, do Complexo Petroquímico.
Sendo assim, é o momento de mostrarmos a todos a importância da população fluminense, uma população carismática, alegre, trabalhadora, e, principalmente uma população lutadora, que não aceitará, como o próprio governador falou, esta tentativa de linchamento do nosso Estado, e usurpação do nosso patrimônio.
Com isso, o presidente da JPMDB Marco Antônio Cabral, demonstrando mais uma vez o comprometimento da nossa juventude com os interesses do nosso Estado, convocou todos os companheiros da militância e todo o povo fluminense, para que no dia 17 de março de 2010 (quarta-feira), possamos fazer um grande ato em defesa dos royalties. Aproveito também a mesma oportunidade para convidar meus companheiros de luta, para que dentro da sua disponibilidade, também se mostrem engajados em tal movimento, que começará às 16:00, saindo da Candelária.

Desde já agradeço à atenção de todos! Vamos a luta!!
Prof. Marcos Magalhães

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Um Carnaval que entrou para História...


Um Carnaval que entrou para História. Assim podemos definir a tríade momesca de 2010, em virtude da grande festa realizada pelo Bloco Carnavalesco Que Isso Aì? para este ano.
Mais R$40.000,oo foram gastos pela entidade para que os foliões pudessem ter um carnaval inesquecível. O resultado foi o recorde de venda de abadás e de público do Que Isso Aí?, que esteve presente, no primeiro ensaio realizado na Fernart, no desfile e Camarote Vip do Bloco no sábado de Carnaval, nos 3 dias de folia no Miguel Pereira Atlético Clube e na Ressaca do BLoco com show dos Havaianos.
A Associação Que Isso Aì? e o Miguel Pereira Atlético Clube celembram o sucesso das atividades, e principalmente a inédita parceria que mudou a cara do Carnaval miguelense, e que veio para ficar.

Segue abaixo algumas fotos de todos os eventos do Bloco no período carnavalesco:

Fonte: Riobrasil.net e Serrazul.net








segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Juventude do Rio de Janeiro é destaque em Brasília



No dia 5 de fevereiro, jovens de todo o país encontraram-se para debater política e ações partidárias da juventude durante a Convenção Nacional da JPMDB, realizado no Senado Federal, Brasília. O Estado do Rio de Janeiro se fez presente na Convenção, tendo obtido destaque no evento, já que foi a maior delegação do evento, conseguindo eleger quatro representantes na Executiva Nacional, entre eles, Marco Antônio Cabral, filho do governador Sergio Cabral, como vice-presidente Nacional da Juventude PMDB.
Diversos municípios do interior fluminense fizeram presentes na delegação do Rio de Janeiro, como por exemplo, os municípios de Vassouras, Paulo de Frontin, Paty do Alferes, Mangaratiba, Miracema e Itaperuna. A juventude de Miguel Pereira também esteve representada em Brasília, na pessoa do professor Marcos Magalhães, que em seu discurso no plenário, enfatizou a importância de políticas públicas de caráter esportivo e cultural para os jovens do interior, que costumam ter menos opções de lazer em relação aos jovens das grandes cidades.
Estiveram presentes no evento o presidente Nacional do Partido, deputado Michel Temer, o senador do Rio de Janeiro Paulo Duque, o governador da Paraíba, José Maranhão e o presidente da Fundação Ulisses Guimarães, deputado federal Eliseu Padilha.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Entrevista: Bruno Macedo, o ícone do Carnaval miguelense

Enfim chegou o Carnaval, maior evento popular do planeta. Pensar em tal data em nossa região, é pensar nos blocos de embalo, que animam as ruas das cidades, fazem do nosso Carnaval um dos mais badalados do Estado, trazendo foliões das mais variadas localidades do Brasil. Em Miguel Pereira, falar em Carnaval é falar em Bruno Macedo, que a mais de dez anos comanda a folia no município. Nada mais justo, que iniciar a edição de Carnaval do RIOBRASIL EM REVISTA com uma entrevista exclusiva com este, que é a mais nova contratação do Bloco QUe Isso Aì, para 2010, sem sombra de dúvidas, o grande ícone da folia miguelense.

1-Bruno, interprete ou puxador???

Fala Cristiano, pra mim não há diferença, essa polêmica do Jamelão levo até na brincadeira, mas acho que sempre foi "Puxador", mas só de samba, tá?? rsrsrs

2- São quantos anos à frente do Carnaval miguelense???
Olha, não sei bem o ano que comecei no carnaval cantando, mas acho que foi no ano de 94, ou seja, 16 anos, sendo que desde que vim morar em Miguel Pereira aos 7 anos de idade, nunca passei carnaval em outro lugar

3- Como é ser considerado um dos ícones do Carnaval no município??
Bem, sempre tive muito cuidado com isso. As pessoas sempre me trataram com respeito em todos os lugares que passei, fiz muitos amigos com o carnaval. Sempre tento chegar com humildade e alegria por onde passo, trato a todos com atenção, até os amigos bêbados...rsrsrs...

4- Muito se comenta sobre esta, que é a grande novidade do Carnaval 2010, que é sua ida para o Bloco "Que Isso Aí?". Como aconteceu esta parceria?

Desde o ano passado, venho pensando nessa parceria. Passei 15 anos à frente do Cata Corno maravilhosos. Aprendi muito, Beijei, chorei, bebi, caí..rsrs, só que como poucos sabem, eu só era o "puxador", não tinha qualquer gerência sobre o bloco. O bloco ano passado mudou um pouco sua característica o que me fez parar pra pensar no que seria melhor pra mim . E como já tinha o flerte do Bloco que isso Aí que é um bloco novo e cheio de idéias culturais não só para o carnaval mas para o ano todo, resolvi encarar mais esse desafio. Me sinto muito agradecido pela lembrança do Marquinho, Andrei, Djair a todos essa meninada bacana do "Que isso Aí", e espero corresponder.

5- No mais, agradecemos pela entrevista, e encerramos pedindo que deixe uma mensagem ao folião, que por mais um ano o acompanhará `a frente do Carnaval miguelense

Alô Galera do "Que isso Aí"!!!! Chegou a hora!!!! Vamos fazer que esse carnaval seja inesquecível, com muita paz, amor, segurança, alegria. Não percam os dias do "Bloco Que isso Aí", pois terá tudo isso e muito mais....Beijos a todos

Fonte:Revista Riobrasil

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bloco QUe Isso Aí traz novidades para o Carnaval miguelense


Após o sucesso de seu primeiro ensaio, com a presença da bateria da Portela, Mc Andinho e Comunicasamba, evento realizado com recorde de público na Fenart, O Bloco Carnavalesco Que Isso Aí? traz diversas novidades para 2010.
Através da inédita parceria que mudou a história do Carnaval miguelense, o Que Isso Aí , que este ano desfilará durante quatro dias (sábado, domingo, segunda e terça), será o bloco responsável pela folia no Miguel Pereira Atlético Clube.
E não para por aí. O bloco, recentemente selecionado para Ponto de Cultura do Estado, surpreendeu a todos com a contratação de seu mais novo interprete, o cantor Bruno Macedo, voz mais conhecida do Carnaval no município, que com seu carisma, chega para somar ao grupo de interpretes do bloco.
Os foliões que queiram garantir seu abada Que Isso Aì? 2010, já podem correr nas Loja Bahall Calçados, na Lan House CyberInfo, e no restaurante Maria Fumaça, também sendo possível adquirir o abada do bloco, ainda em seu primeiro lote, através do site www.queissoai.com.br